quarta-feira, 5 de julho de 2017

AS DELICIAS DE LISBOA


Ê, Lisboa! 

Começamos uma série de posts sobre essa terra bacalhuda que me fez feliz demais!

Depois de 12 horas de atraso no voo de Barcelona para Lisboa(conto como foi ter um voo cancelado aqui), cheguei em terras portuguesas na madruga, totalmente boladona e cansada, rezando por uma cama e um banhinho quente.

O Aeroporto Humberto Delgado é muito perto do centro de Lisboa, portanto eu recomendo que o trajeto até o centro seja feito de táxi, pois você não deve gastar muito mais que 10 euros. Eu tinha feito amizade com um casal de idosos muito fofos durante o voo que iam para o mesmo lado que eu, e, portanto dividimos um táxi até a Praça do Comércio, uma das maiores praças da Europa situada à margem do Rio Tejo.

Fiquei hospedada no hostel Travellers House, que fica localizado na Rua Augusta, bem pertinho do Arco da Praça do Comércio. 


Esse hostel freqüentemente tem sido listado como um dos melhores albergues do mundo e é minha dica de hospedagem em Lisboa sem dúvida.


Que amor por este lugar! A localização é excelente, a área comum é uma delícia, os quartos compartilhados são amplos e o melhor de tudo: toda noite tem uma festinha regada a vinho! Mas não é só isso: eles promovem muitos passeios com saída do hostel durante o dia e tours a noite para casas de fado e baladas pela região. Eu fiz estes tours e vou contar para vocês nos próximos posts.

No dia seguinte, fui para a praça pegar um bondinho para ir comer os famosos pastéis de Belém, em (pasmem) Belém. 


Durante o dia, a Praça do Comércio fica ainda mais maravilhosa.


Ali na frente do Arco, passa o bonde que vai para Belém. Você pode optar por ir de ônibus ou trem, mas eu achei a ideia de ir de bonde mais legal. São 25 minutos de trajeto até Belém. 


Pedi para descer na frente da Fábrica de Pastéis de Belém.


Desde 1837, com uma receita que eles não revelam para ninguém, são feitos os mais famosos pastéis de nata do mundo todo. E sim eles vão te seduzir! Tostadinhos na medida exata, do tamanho certo para o prazer degustativo, eles são super baratinhos e deliciosos e macios e docinhos e cremosos e suculentos. Deu para entender, né? :)


Logo a frente está a Torre de Belém, o Mosteiro dos Jerônimos e o Padrão do Descobrimento. Você pode comprar o combo da visitação da Torre e do Mosteiro por 10 euros, o que vale super a pena.



De volta a Baixa (ou centro de Lisboa) fui almoçar em um restaurante que havia visto pela internet, que fica na Praça do Comércio, chamado Martinho da Arcada

Era neste restaurante que Fernando Pessoa passava a tarde escrevendo e se encontrava com amigos próximos. O dono do restaurante mantém até hoje a mesa favorita de Pessoa, essa que eu tirei foto.


O bacalhau deste lugar é maravilhoso. Até então eu nunca tinha comido bacalhau, por que não gosto de peixe. Mas por insistência do garçom resolvi pedir o Bacalhau à Martinho, prato mais famoso da casa, acompanhado com um taça de vinho. 


Se morresse neste momento, teria morrido feliz! A noite saí com o pessoal do hostel para um rolê pelo Bairro Alto, um dos bairros mais movimentados e badalados de Lisboa. Conto no próximo episódio :))

quarta-feira, 25 de maio de 2016

OSTENTAÇÃO EM BARCELONA

Hoje falaremos de pessoas ricas que queriam ostentar em pleno século XX, mandando beijinho no ombro pras inimigas com a ajuda do grande arquiteto Gaudí. Spoiler: Não conseguiram. SAD HISTORY. Vocês logo vão entender. 

Acordei cedinho no meu último dia em Barcelona e parti para o Park Guell. Da Praça da Catalunha peguei o metrô linha 3 (verde) no sentido Trinitat Nova e desci na estação Vallcarca. Aí é só seguir as placas. Esteja preparado para caminhar e subir ruas muito íngremes que poderão fazer você perder um pulmão.


Em 1900, o parque foi idealizado por um ricaço que queria fazer do Guell um projeto imobiliário de sucesso com a construção de 40 casas para que as famílias com grana da época pudessem morar lá com tranqüilidade e muito estilo. Porém DEU RUIM. A ideia dessa cidade-jardim foi um fracasso e parou com duas casas construídas, o pavilhão de entrada, a escadaria e sua emblemática salamandra feita com pedacinhos de cerâmica colorida, marca registrada de Gaudí.
 


Em 1918, o parque foi vendido para a prefeitura e em 1984 foi declarado patrimônio mundial. O Park Güell é um lugar lindo em que você poderá ver a genial proposta urbanística de Gaudí, mesmo que inacabada, no meio da natureza. 

Voltando para a Praça da Catalunha e seguindo pela rua Passeig de Gràcia temos a Casa Batlló. O empresário Josep Batlló, comprou o prédio e chamou Gaudí, que já era O CARA da época, para remodelar. Ele então criou essa fachada show com essas ondulações e os fragmentos de cerâmica.


Ainda na rua Passeig de Gràcia temos a Casa Millà. Te dou um beijo se você adivinhar de quem foi a idéia de fazer a Casa Millà. De um rico? SIMMMM! Outra obra de Gaudí fruto de gente rica que queria se “amostrar” para os abiguinhos.


O próprio Joseph Batlló indicou Gaudí para seu amigo Pere Milà, um cara rico (de novo) casado com uma viúva rica (de novo) que queria ter a casa mais linda da rua, tão linda que causasse inveja aos seus vizinhos. Gaudí ficou empolgado e construiu. Quando foi inaugurada a obra foi motivo de piada. Ninguém entendeu a proposta de Gaudí e todos acharam a casa muito tosca. Só em 1984 ela foi declarada também como patrimônio mundial. Curioso que quando isso aconteceu a Casa passava por seu período mais ridículo: nela funcionava um bingo e umas lojinhas boquetas.

Para finalizar meu dia fui à praia de Barceloneta me despedir do mar e salgar mais um pouco a bundinha. A água estava fria para danar. Conclusão: depois desse dia peguei gripe e cheguei a Lisboa cheia das tosse e das coriza.



Adiós sol, adiós playa!


A minha ida de Barcelona a Lisboa foi conturbada. Tive um voo um cancelado e fiquei 12 horas esperando no Aeroporto de El-Prat. Conto essa comovente história com detalhes aqui. No próximo post a terra do Bacalhau vem com tudo: Lisboa sua linda!

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

ENTRE TAPAS E O BAIRRO GÓTICO

O bairro gótico é um dos bairros mais incríveis de Barcelona pelas suas construções e ruazinhas estreitas e escuras. Para chegar lá você pode descer na estação Jaume I do metrô.


É muito vibes andar por lá! Vale a pena você reservar horas do seu dia para se perder por entre os becos e ruelas do Bairro Gótico porque o lugar é surreal! 



Uma paradinha no lindo Palácio de Música da Catalunha, um auditório destinado a concertos de música orquestral e instrumental, mas também que é palco para atos culturais, políticos e peças teatrais. 

Também passei pela Catedral de Barcelona e estava rolando um show animado de música catalã por lá.




Aqui sou eu feliz por ter comprado um chapéu muito barato em uma dessas lojinhas de tranqueiras. Tirei essa foto para mostrar para minha mãe como eu estava cheia de estilo e swing por Barcelonita hahaha.


Mas mesmo as pessoas elegantes e descoladas de chapéu sentem fome. Eu já havia pesquisado que pelo bairro tinha um restaurante vegano e fui atrás, como uma Indiana Jones, desbravando as ruas góticas em busca de comida. 



Esse é o Vegetalia e essa é a melhor comida que provei em Barcelona. Custou 10 euros e veio esse hambúrguer de tofu e lentilhas com cebolas caramelizadas, salada e arroz integral. Divino! 


Falando sobre comida temos que dizer que os espanhóis adoram “tapear”. Calma, não é te enganar. Tapas são petiscos servidos para acompanhar os drinks. “Você quer dizer porções, Ebony? O que isso tem de novidade?”. Tem diferença. 

As tapas são culturais. Os espanhóis adoram sentar em um bar ou restaurante, em um fim de tarde, pedir uma bebida, umas tapas e jogar conversa fora. Até existe a expressão “tapeo” ou “ir de tapas” que é quando os amigos combinam de ir parando de bar e bar e petiscando e bebendo. Nossas porções normalmente não são tão pequenas e servem muito bem mais de duas ou três pessoas. Já as tapas são servidas em pequenas porções, portanto é normal que cada pessoa peça mais de uma tapa para ir beliscando e provando de tudo um pouco. E o mais legal: é comum encontrar bares que servem uma tapa grátis quando você pede uma bebida. 

As mais famosas tapas são as patatas bravas (batata fritas com molho picante), os croquetes de frango ou presunto, pão com tomate, embutidos, pimentão recheado, anéis de lula, tortillas (omelete espanhol) e outras opções ao infinito.

O mais interessante é que existem várias lendas para explicar esse costume dos espanhóis. Uma é a de que começaram a ocorrer muitos acidentes com gente bêbada dirigindo carroças então os donos das tavernas começaram a servir petiscos que eram colocados em um pratinho em cima dos copos de cerveja e vinho para que os beberrões se lembrassem de comer antes de encher o bucho de cachaça. Ou seja: aperitivos para tapear a bebedeira. 

Outra teoria é a de que o Rei Alfonso X ficou doentinho e por isso lhe receitaram que bebesse algumas taças de vinho ao dia (eita médico bão) e então ele comia pequenos pedaços de comida entre um gole e outro para não ficar chapa-crazy. E também tem a lenda de que os garçons das tavernas cobriam os copos com algum pires para não cair moscas, e com o tempo, tiveram a excelente idéia de colocar uns queijinhos e azeitonas para agradar os clientes. Das três histórias eu prefiro acreditar na do Rei por que não tem nada melhor do que remediar doença com comida e vinho hahaha.

Mas tenho uma confissão: viajando sozinha perde-se a graça das tapas. Não achei tão legal pedir algumas tapas e ficar comendo forever alone, sem ter com quem conversar entre um gole e uma abocanhada. Da próxima vez quero voltar cheia de friends para Barcelona para esbanjarmos em curtição e petiscos.


Aqui estão alguns croquetes e pães com tomate e presunto que pedi em um bar a beira da praia de Barceloneta. Mas na verdade estas tapas só tapearam meu estomago e mais tarde eu tive fome/lombriga/gula de jantar. 

Parei em um restaurante com cara de rico, luz baixa e pessoas lindas. Pedi um nhoque de abobora com queijo que tinha tudo para ser delícia. Tirando a parte de que não era delícia e que quando fui urinar tinham quatro baratas gordas correndo pelo banheiro do restaurante. Sim, eu tive tempo para contar enquanto estava em cima do vaso sanitário aterrorizada bolando um plano para escapar impune ao ataque daqueles animais impiedosos. Que uó! 

Ainda tem mais um post de Barça com mais Gaudí e logo mais estarei contando sobre a terra do bacalhau e meus dias de glória por Lisboa. Beijo<3

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

PRAÇA DA ESPANHA, CASTELO E FESTA



A Praça da Espanha, assim como a Praça da Catalunha, é um dos ícones da cidade. E é danada de linda, pelo amor! Chegando do aeroporto, uma das paradas do ônibus foi lá, e a primeira vista já rolou muito love. 

Porém quero já me desculpar pela qualidade das fotos. Eu tirei todas elas contra a luz do sol e não saíram boas, por mais que tentei arrumar. Na época eu não pensava em fazer blog e por isso boa parte das minhas fotos são zuadas haha. Sorry :/


Este é o Museu Nacional de Arte da Catalunha que fica na Praça da Espanha. 


É lá também que está a fonte mágica de Montjuic . De noite rola espetáculo de águas que combina música, luz e coreografia aquática em uma explosão de beleza haha. Dizem que é emocionante assistir, porém eu não consegui porque no meio do caminho tinha uma festa hahaha. Já conto.



Para saber os dias e horários que acontece o espetáculo das águas dançantes: FONTE MAGICA

Pela Praça da Espanha é possível chegar ao teleférico que leva ao Castelo de Montjuïc . Soube disso por que vi uma plaquinha lá: CASTELO, SIGA RETO. Mais uma pessoa enganada! Como fui tola!

Eu andei muito, mas muito para subir a montanha pelo Parque de Montjuïc até chegar onde sai o teleférico. Perdi um pulmão, meia perna, distendi a virilha e suei o buço hahaha.



A decisão mais acertada seria a de pegar um funicular (tipo um bondinho puxado por cabos para subir montanhas) que sai da estação de metrô Paral.lel e que deixa a galera na boca da botija para pegar o teleférico. Sabia de nada, inocente!

Enfim, quase morri. Eu sempre faço umas burrices dessas de me meter a andar e depois me arrepender até o último fio oleoso do meu cabelo. E aí já é tarde para voltar a atrás. Temos que honrar as calças que vestimos e seguir em frente. 

Entre uma parada e outra para respirar, sentar, tomar água, me perder no parque e rezar para o Santo das Subidas Impossíveis: eu cheguei! Me senti como o Rocky Balboa e fiz, realmente, uma comemoração quando terminei a subida hahaha. 


Quando entrei no teleférico eu lembrei que tinha medo de altura. Dividi uma cabine com uma família com dois moleques que não paravam de ficar em pé e faziam o teleférico chacoalhar mais do que devia. Puts grilo! Para não dizer besteirinha pior haha.


Olha o castelo de Montjuïc! Erguido lindo e imponente no século 18 sobre as ruínas de um forte. 



    Olha eu e a parede cheia de musgo do castelo!



Olha que vista do mar mediterrâneo parça!


A volta foi de boa porque depois do teleférico eu peguei o funicular e já desci no metrô. Até que enfim um ato inteligente!

Agora vamos falar sobre a tal festa que me fez perder o show das águas. Recomendo muito visitar Barcelona no mês de setembro porque é pura curtição. Uma porque no dia 11 de setembro se comemora o Dia da Catalunha. Outra porque entre 18 e 24 de setembro rola a maior festa popular da cidade, em homenagem a sua padroeira: La Virgen de la Mercé. 


Diz a lenda que a Santa, um dia, fez uma aparição ao Rei Jaime I. Caraca muleke! - pensou o Rei. Depois em 1687, Barcelona foi invadida por uma praga de gafanhotos loucos e sedentos por sangue (talvez eu esteja exagerando, ou não) e aí apelaram para a Virgem. E não é que os gafanhotos recolheram suas perninhas saltitantes e se foram? Então ela foi nomeada padroeira da cidade. 

Nesses dias Barcelona bomba! Rola atividades e apresentações por toda a cidade: música, arte, circo, teatro, museus gratuitos e shows mil. E o bom é que o transporte público funciona diretão.

Pois é. Quando fui a noite para a Praça da Espanha foi que eu me deparei com a praça bombando de gente, um palco montado, barraquinhas de cerveja e lanches e o melhor: muitos espanhóis bonitos. Por esse motivo não dava para enxergar a fonte por que o palco estava na frente e o acesso para esta área da praça estava sendo restrito (quem se importa em ver fonte quando se pode ver espanholudos sensuales? hahaha).

Então tive a constatação de que não ia rolar a fonte. Fiquei chateada? Não muito hahaha.


Naquela noite ia ter show com o James Arthur que venceu o The X Factor, competição musical britânica, em 2012. Que emoção, séloco. Confesso que chorei quando ouvi a música "Impossible". Pronto, confessei!  Bateu aquele sentimento de : Porr*, eu estou aqui, estou em Barcelona! Para quem quiser ouvir a música que me fez chorar, é esta aqui:


No próximo post vamos falar do Bairro Gótico, e da melhor comida vegana que eu provei em Barcelona, e das outras nem tão boas assim...SPOILER: tem baratas envolvidas hahaha.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

CAMPO DO FC BARCELONA


O FC Barcelona, fundado em 1899, é um dos times mais conhecido e adorado por toda a nação futebolística mundial do mundo todo. O estádio do time é o Camp Nou, inaugurado em 1957, e é considerado pela Confederação Européia de Futebol como um estádio 5 estrelas. É mole ou não é?

Sinceramente eu não gosto de futebol. Eu digo que torço para o time do Santos, mas é só por influência do meu pai e pelas memoráveis pedaladas gracinhas do Neymar pelo tempo que ele esteve no time e só isso haha. Não entendo e nem acompanho. 

Na verdade eu só fui lá porque como eu iria ficar 6 dias inteiros em Barcelona eu tinha tempo livre para ver todos os pontos turísticos mais famosos da cidade. E aí eu fui. E não me arrependo! É maravilhoso e provocou em mim muita emoção. Não vou conseguir explicar a sensação de estar lá, a energia daquele gramado. É de arrepiar!!!

Da Praça da Catalunya peguei a linha verde do metrô sentido Zona Universitària e desci na estação de Palau Reial. De lá é uma caminhadinha numa descidona sem fim, em uma região de Barcelona bem sem graça, diga-se.

Vejam o Campo lá em baixo no fim da colina.


Muito suada e ofegante eu cheguei! Opaaaa! 

A visita custa hoje (Outubro/2015) 23 euros, com direito a acesso ao Campo e ao Museu que conta toda a história do time, do estádio e dos jogadores. Se quiser você pode comprar seu ticket pela internet, mas não sei se compensa porque no dia que eu fui estava bem tranquilo e nem tinha fila. 


O museu é show! Tem muitos troféus, objetos dos jogadores e painéis multimídia e é claro que tinha a carinha do Messi, o deuso do FC Barcelona, em todo canto. Tem o Neymarzinho também haha.




Pelo acesso do museu eu já caí direto nas arquibancadas. Que vista! Que coisa maaaais linda! Naquele dia não estava sendo possível visitar o gramado nem a sala de imprensa, mas eu não lembro porque, só lembro que fiquei irritada hahaha. Mas já deu para matar a vontade. Fiquei louca na frente do campo. Sem brincadeira! Tentei tirar mil fotos mas todas ficavam horríveis porque daquela posição de acesso eu estava contra a luz. As únicas que salvaram foram essas hahaha.

FC Barcelona “més que un club” (“mais do que um clube”) em catalão.




Depois da visita, era hora do almoço e eu estava tendo abstinência de arroz e feijão. Não me julguem, mas eu precisava comer comida brasileira mais do que qualquer outra coisa, porque não consigo ser feliz sem arroz e feijão. Quem ainda não viu o post de Praga, lá eu conto uma tentativa frustada e desesperada que eu fiz em ir a um restaurante brasileiro. 

Eu já havia pesquisado antes de viajar e vi que tinha um restaurante brasileiro no Bairro Gótico, próximo a Praia de Barceloneta. O Bairro Gótico é uma atração. É realmente incrível e terá um post só dele ainda aqui logo.  

Bom, fui eu caçar o tal do restaurante e foi super fácil porque eu estava usando um app sensacional chamado TripAdvisor City Guides que funciona offline. Vou fazer post dele aqui logo também. 

O restaurante se chama "Cantinho Brasileiro". Devo ser sincera e dizer que o ambiente parece um boteco sujo e até pensei em desistir de comer lá mas a vontade falou mais alto e tchan tchan tchan: tinha feijucaaaaa! 



A comida não estava uma coisa que se diga "Nossaaaa que delícia" mas eu comi tudinho porque estava desesperada. Se você não sofre da Síndrome Estomacal do Bucho Vazio em Síncope de Falta de Arroz-Feijão não vá lá hahaha. 

Nesse mesmo dia eu visitei a Praça da Espanha que é uma das coisas maaaais lindas do mundo e subi de teleférico ao Castelo de Montjuïc com sua vista incrível para o Mar Mediterrâneo. Próximos capítulos!